segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Diversos filmes que assisti esse final de semana...

Pôster do filme.

A Fantástica Fábrica de Chocolate (2005)
("Charlie and the Chocolate Factory" ou "Charlie e a Fábrica de Chocolate")
Nota: *****

Que atire a primeira pedra aquele que nunca assistiu e/ou se divertiu com esse filme, além de se emocionar também. Johnny Depp é simplesmente genial como Willy Wonka nesse remake do filme de 1971, e seu personagem, dono de uma imensa e fantasiosa fábrica de chocolates, é um doido completo, ou seríamos nós os loucos por não compreendê-lo? E os Oompa-Loompas, cantando suas irônicas músicas toda vez que uma das crianças se dava mal por se achar demais?
O filme tem tanta mensagem, mas tanta mensagem, que dá pra fazer uma análise a fundo apenas dele, numa postagem. Quem sabe? Mas, convenhamos, este filme merece, e sempre vai merecer, a nota máxima.

Nota: 5/5, muito bom!

Pôster do filme.

A Princesa e o Sapo (2009)
("The Princess and the Frog" ou "A Princesa e o Sapo")
Nota: *****

Emocionante, como muitas das animações dos Estúdios Walt Disney. E ele se torna histórico por trazer a primeira princesa negra da Disney à realidade. A história é sobre Tiana, que sonha em ter um restaurante. Ela trabalha demais, em dois empregos, inclusive, pra juntar dinheiro suficiente pra tornar seu sonho real. Então, no meio de uma grande confusão envolvendo uma amiga de infância e o príncipe, Tiana conhece um sapo que pede um beijo para voltar à forma humana. Quando Tiana o beija, o inverso acontece, e a protagonista é que se torna um sapo.
É um daqueles filmes que vão te pegar de surpresa e te fazer chorar, com certeza, ao menos uma lágrima. Ou encher seus olhos. É lindo de se assistir.

Nota: 5/5, muito bom!

Pôster do filme.

Até que a Sorte nos Separe 3: A Falência Final (2015)
Nota: ****

Comédia brasileira com Leandro Hassum é sinal de coisa boa, e esse filme é a prova disso. Mas eu senti que algumas coisas no filme precisavam de explicação. Eu nunca assisti os dois anteriores, e por isso creio que fiquei com essa sensação.
Hassum é Tino, um cara que acabou de perder uma grana imensa e voltou à vida padrão. Enquanto trabalhando no sinal, ele é atropelado pelo filho de um dos caras mais ricos do Brasil, Tom. A partir daí, a vida de Tino muda e ele começa a trabalhar com Rique, o rico, e a ter todas as mordomias e riquezas de novo.
Pena que ele atende ao telefone pessoal de Rique e vende todos os fundos de investimento brasileiro do cara, ferrando com TODO O BRASIL!
Você não para de rir em nada no filme. É hilário, do início ao fim.

Nota: 4/5 (bom, só perdeu uma estrela por me deixar confuso mesmo...)

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Filmes: Uma Noite de Crime (2013) e Uma Noite de Crime: Anarquia (2014)

Capa do DVD brasileiro.

Uma Noite de Crime (2013)
("The Purge" ou "A Purificação")
Nota: **

O filme cria um suspense de alto nível, mas peca em muitos detalhes, especialmente no roteiro, fraco e completamente cheio de falhas. Além disso, intitulam o filme como terror, mas não há nenhuma cena assustadora, elas causam apenas apreensão.
A história do filme diz que, uma vez por ano, os E.U.A. liberam, por 12 horas consecutivas, qualquer tipo de crime, incluindo assassinato, sendo que a Polícia, os Bombeiros e os Hospitais não estarão funcionando durante este período.
A primeira falha já acontece aí, pois o motivo para a tal noite de crime acontecer é fraco: os E.U.A. querem que as pessoas deixem qualquer sentimento ruim se esvair, seja raiva, ódio, vingança, etc. A economia do país é alta e a taxa de criminalidade baixou, e por isso eles criaram essa tal noite.
Simplesmente ridículo.
Ao assistir, ignorei esse fato, e tentei focar na história do filme.
Uma família fica trancada dentro da própria casa, para se proteger de qualquer tipo de ameaça que venha de fora durante as 12 horas de "purificação". Porém, um morador de rua aparece gritando por socorro e o filho decide ajudá-lo, colocando-o para dentro. A partir daí o problema começa a acontecer, pois uma gangue "purificadora" quer matar justamente esse morador de rua. Eles ameaçam a família, dizendo que, se esta não entregar o homem, eles invadirão a casa e matarão qualquer um no caminho.
Um filme que seria ainda mais interessante se motivos tivessem sido explicados, e não ficassem abertos para nossa conclusão.

Nota: 2/5 - ruim (a segunda estrela só apareceu mesmo porque o suspense no filme foi muito bom).

Pôster brasileiro do filme.

Uma Noite de Crime: Anarquia (2014)
("The Purge: Anarchy" ou "A Purificação: Anarquia")
Nota: *

Se o primeiro filme tinha coisas abertas para você tirar suas próprias conclusões, e o roteiro tivesse diversas falhas que pecaram e destruíram toda a coisa, o segundo, então, nem se fala.
O filme mostra a "purificação" do ano seguinte ao primeiro, e, dessa vez, somos apresentados a diversas pessoas diferentes que, mais tarde, se juntam.
As falhas no roteiro são críticas, como, por exemplo, a total ignoração do fato de que a Polícia não se intrometeria em qualquer tipo de crime ocorrido, ou então que o protagonista do filme nem ao menos teria um nome ou algo sobre sua pessoa revelado.
Bem, 5 pessoas ficam presas fora de casa, e se veem no meio da "purificação". Enquanto tentam fugir de todas as ameaças que aparecem, elas também tentam encontrar um local para ficarem seguras. O motivo do protagonista ter saído pelas ruas para "purificar" seu alvo é o mais estúpido possível.
Ah, e, novamente, o filme, por mais que o chamem de terror, não dá susto em uma cena sequer.

Nota: 1/5 - muito ruim.

domingo, 21 de agosto de 2016

Um agradecimento a uma lenda

Hoje, 21 de agosto de 2016, marca-se o fim de uma lenda das tiras diárias: Woody Wilson se aposenta definitivamente do seu trabalho como escritor. 

Obrigado por todos estes anos de entretenimento, Woody!

Woody já havia deixado Rex Morgan M.D. de lado, passando a tocha para Terry Beatty (que já desenha a tira desde 2013).

Última tira de Rex Morgan M.D. escrita por Woody Wilson.
Arte de Terry Beatty.

E, hoje, foi o último dia dele em Juiz Parker. 

A última tira de Juiz Parker escrita por Woody Wilson.
Arte de Mike Manley.

Woody escrevia a tira Judge Parker desde 1990. Assumiu a tira Rex Morgan M.D. dez anos depois. Totalmente carismático, levou ambas as tiras com sucesso, mantendo a essência do criador de ambas, Nicholas P. Dallis.
Que você aproveite sua aposentadoria, Woody!

segunda-feira, 21 de março de 2016

As Aventuras de Tintim: O Cetro de Ottokar

Olá!
As Aventuras de Tintim. A obra-prima de Hergé. Estarei falando dos livros da série deste que é um dos meus personagens preferidos nos quadrinhos. E vamos começar com um dos meus livros preferidos de todos os 24 que foram publicados: O Cetro de Ottokar.

Capa brasileira do livro, lançado pela Cia. das Letras.

Antes de começarmos a falar do livro, vamos conhecer um pouco mais do autor, Hergé:

Hergé em frente às suas páginas de Tintim.

Georges Prosper Remi foi um escritor e artista belga, que nasceu em 1907. Começou a trabalhar com ilustrações em 1922, publicando na Le Boy-Scout Belge, usando diversos pseudônimos até chegar, em 1924, no que consagrou-o como ele é conhecido hoje: Hergé. Este pseudônimo, na verdade, era uma leitura de seu nome invertido, onde as iniciais R e G, quando pronunciadas, soavam como "Hergé". Anos depois, em 1928, começou a trabalhar para o Le Vingtième Siècle, mais precisamente no caderno infantil, o Le Petit Vingtième. Em 1929, criou aquele que se tornaria seu maior personagem, Tintim.

Tintim já foi publicado em tiras.

De começo, as aventuras do jovem repórter belga eram um tanto quanto racistas. Hergé viria a dizer, mais tarde, que a falta de pesquisa e o limite de conhecimento, além de, claro, editores superiores, foram o que fizeram suas aventuras iniciais se tornarem o que são. Isso só terminou 5 anos depois da criação de Tintim, quando, em 1934, Hergé conheceu Tchang Tchong-Jen, estudante chinês que estava fazendo intercâmbio na Bélgica. Após ouvir sobre a China, com detalhes, Hergé decidiu documentar as aventuras que criava, colocando fatos históricos nas histórias.

Tchang acabaria homenageado nas histórias de Hergé,
com um personagem chamado Chang. Sua aparição foi no
livro
O Lótus Azul. Mais tarde, apareceria no álbum
Tintim no Tibete.

A partir daí, Tintim ganhou um novo nível, com histórias muito mais reais, e temas diversos: contrabandos, sequestros, assassinatos, explorações e inclusive uma ida à Lua! Criou outros personagens famosos, com destaque para Quim e Filipe (Quick et Flupke), dois garotos que aprontam diversas em aventuras curtas. Hergé continuou desenhando e redesenhando As Aventuras de Tintim até sua morte, no dia 3 de março de 1983, onde deixou um álbum, A Alfa-Arte, incompleto.

Agora que já conhecemos o autor, vamos à obra!
Bem, O Cetro de Ottokar é o oitavo livro das aventuras de Tintim. Saiu em páginas seriadas no Le Petit Vingtième entre agosto de 1938 a agosto de 1939, saindo, neste mesmo último ano, em livro preto-e-branco. Em 1947, Hergé redesenhou a aventura no famoso estilo de linha clara, e um álbum em cores foi lançado. Ambos os livros saíram pela Editora Casterman. Aqui no Brasil, o álbum foi lançado por diversas editoras, sendo a última e atual, a Companhia das Letras, pelo selo Quadrinhos na Cia.

Tintim frente ao Rei e Rainha da Sildávia.

Escolhi "O Cetro de Ottokar" como primeiro livro para resenhar pois este é meu álbum preferido.
A aventura começa com Tintim a encontrar uma pasta perdida em uma praça. O jovem repórter, então, vai até a casa do dono, o professor Nestor Calambique. Este revela a Tintim que é um sigilógrafo[1], e que está prestes a viajar para a Sildávia[2], para estudar mais sobre o país e o reino, e que está à procura de um secretário para o acompanhar. Tintim decide acompanhar o professor após ser ameaçado por bordurianos, e então se vê metido em uma conspiração contra o Rei sildavo, S.M. Muskar XII: tudo se resume ao cetro de Ottokar IV, um artefato que é passado de geração em geração e é o simbolo de soberania do Rei. Se o Rei perder o cetro, ele deve abdicar o trono. Bem, os bordurianos querem roubar o cetro para forçar a abdicação de Muskar e facilitar o domínio da Sildávia pela Bordúria[2]. Muita confusão acontece até a resolução de todos os problemas...

Milu com o cetro do Rei Ottokar IV na boca.

E você pode assistir esse episódio clicando abaixo:


E eu vou ficando por aqui. Abraços!

_____
Notas:

[1] Sigilografia é o estudo de selos.

[2] Sildávia e Bordúria são países imaginários criados por Hergé para as aventuras de Tintim.